Um condomínio seguro é sinônimo
de satisfação entre os moradores. É dever do síndico ou administrador propor a
adoção de medidas visando elevar a segurança do condomínio. Instalando equipamentos apropriados, treinando
os funcionários para que a segurança patrimonial seja privilegiada,
disseminando a sensação de segurança e proteção entre os condôminos. Mas um bom
sistema de segurança patrimonial envolve investimentos nas áreas de
infraestrutura física (como guaritas, muros, clausuras e grades, por exemplo),
como também a aquisição de equipamentos de Circuito Fechado de TV a alarmes. Os
condomínios devem ter regras claras de acesso de moradores, fornecedores, visitantes
e funcionários, as quais devem ser acatadas por todos, indistintamente.
POR UM CONDOMÍNIO MAIS SEGURO
É possível deixar o condomínio mais seguro complementando equipamentos
adequados, treinamento dos funcionários e procedimentos de segurança.
Até que ponto os condomínios
oferecem segurança a seus moradores? Ultimamente, a ousadia e os novos métodos
de ação dos assaltantes têm colocado em risco muitos edifícios, até mesmo os
que contam com equipamentos de segurança. "O grande fator da insegurança é
o próprio ser humano. Pelo lado do bem, há muita desatenção. E pelo lado do
mal, há criatividade", comenta José Elias de Godoy, tenente da PM,
instrutor e consultor de segurança. Godoy lembra de truques utilizados pelos
bandidos para entrar em condomínios, como o uso de carro clonado ou película
nos vidros, o que impede a visibilidade de quem está no carro. Segundo o
consultor, em 90% das ocorrências em condomínios o bandido entra pela porta da
frente. "É preciso ser rígido no controle de acesso para minimizar os
riscos", completa.
O portão da garagem é o ponto
mais vulnerável do condomínio, na opinião de Godoy. A lentidão dos portões
aliada ao grande espaço disponível facilita a ação de assaltantes. Ele
recomenda o uso de dois portões, a conhecida gaiola com sistema de
intertravamento, onde o segundo só abre depois que o primeiro fechou, sempre
com grades ou muros altos ao lado (para não permitir que ladrões pulem dentro
da gaiola). Carros com película fumê nos vidros complicam o trabalho dos
porteiros. "O morador deve poder ser identificado pelo porteiro. Senão, o
trabalho do funcionário se transforma numa roleta russa", diz.
Se o objetivo é proteger o acesso
e vigiá-lo ao máximo, o ideal é que o condomínio tenha o mínimo de entradas
possíveis. A guarita, preferencialmente blindada, deve ficar entre o portão de
veículos e o de pedestres. "O porteiro precisa ficar isolado e o ladrão
jamais pode assumir a guarita", justifica Godoy.
Um acessório fundamental a ser colocado na
portaria é o passador de encomendas. Esse, aliás, é um dos temas mais polêmicos
em se tratando do controle de acesso ao condomínio: a permissão, ou não, da
entrada de entregadores nos apartamentos. No condomínio da síndica Nélia Rosane
Almeida não é permitido que nenhum fornecedor suba aos apartamentos. Se o
morador agendou a visita de alguma assistência técnica e não estará em casa
deve avisar a portaria. Mesmo que a empregada do apartamento autorize a
entrada, e se o morador não avisou a portaria, a ordem é barrar o visitante. Da
mesma maneira, se o condômino chegar de carro mas estiver sem o controle do
portão o porteiro não abre, se o morador não se identificar. "E preciso
ser muito minucioso em relação à segurança", acredita a síndica.
Fonte: Revista Direcional Condomínios
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